
O homem que possui um teatro e um currículo artístico não serve para a poesia. Terreno de 10 por 20, sujo de mato, e os detritos que nele gorjeiam, como, por exemplo, artistas, não servem para poesia.
A Arte que leva a nada não têm grande importância. Cada Arte ordinária é um elemento ínfimo; cada Arte sem préstimo não tem seu lugar na poesia.
As coisas que pretendem, como, por exemplo, projetores que cheiram notebook, homens que atravessam períodos de diretores, não se prestam para poesia. Tudo aquilo que nos leva a coisa nenhuma e que você pode vender no mercado, como, por exemplo, a alma de um homen, não serve para poesia.
Os curadores loucos de pedra debaixo das pontes nunca servem para a poesia.
O traste objeto artistico é péssimo, o pobre-diabo do Artísta é pequeno. As pessoas fora dos museus desimportantes não dão para a poesia.
Qualquer urinol ou mona lisa, o que é bom para o lixo não é bom para a poesia. As obras expostas em bienais não têm grande importância. Um Artísta jogado fora também é não objeto de poesia. Aliás, saber qual o período médio que um Artísta jogado fora pode permanecer na mídia sem nascerem em sua boca as raízes do politicamente correto também não dá poesia!
Tudo aquilo que a nossa civilização rejeita, pisa e MAMAM em cima, não serve para poesia.
Só serve para poesia todas as coisas cujos valores podem ser entendidos por um Burocrata.
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