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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Deus Salve a Rainha de Paus!

Eu, Guaicaipuro Cautémoc, descendente dos que povoaram a américa há 40 mil anos, vim aqui encontrar os que nos encontraram há apenas 500 anos.

O irmão advogado europeu me explica que aqui toda dívida deve ser paga, ainda que para isso se tenha que vender seres humanos ou países inteiros.
Pois bem! Eu também tenho dívidas a cobrar. Consta no arquivo das Índias Ocidentais que entre os anos de 1503 e 1660, chegaram à Europa 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata vindos da minha terra!... Teria sido um saque? Não acredito. Seria pensar que os irmãos cristãos faltaram a seu sétimo mandamento.
Genocídio?... Não. Eu jamais pensaria que os europeus, como caim, matam e negam o sangue de seu irmão.
Espoliação?... Seria o mesmo que dizer que o capitalismo deslanchou graças à inundação da Europa pelos metais preciosos arrancados de minha terra!
Vamos considerar que esse ouro e essa prata foram o primeiro de muitos empréstimos amigáveis que fizemos à Europa. Achar que não foi isso seria presumir a existência de crimes de guerra, o que me daria o direito de exigir a devolução dos metais e a cobrar indenização por danos e perdas.
Prefiro crer que nós, índios, fizemos um empréstimo a vocês, europeus.
Ao comemorar o quinto centenário desse empréstimo, nos perguntamos se vocês usaram racional e responsavelmente os fundos que lhes adiantamos.
Lamentamos dizer que não.
Vocês dilapidaram esse dinheiro em armadas invencíveis, terceiros reichs e outras formas de extermínio mútuo. E acabaram ocupados pelas tropas da OTAN.
Vocês foram incapazes de acabar com o capital e deixar de depender das matérias primas e da energia barata que arrancam do terceiro mundo.
Esse quadro deplorável corrobora a afirmação de Milton Friedmann, segundo o qual uma economia não pode depender de subsídios.
Por isso, meus senhores da Europa, eu, Guaicaipuro Cautémoc, me sinto obrigado a cobrar o empréstimo que tão generosamente lhes concedemos há 500 anos. E os juros.
É para seu próprio bem.
Não, não vamos cobrar de vocês as taxas de 20 a 30 por cento de juros que vocês impõem ao terceiro mundo.
Queremos apenas a devolução dos metais preciosos, mais 10 por cento sobre 500 anos.
Lamento dizer, mas a dívida européia para conosco, índios, pesa mais que o planeta terra!... E vejam que calculamos isso em ouro e prata. Não consideramos o sangue derramado de nossos ancestrais!
Sei que vocês não têm esse dinheiro, porque não souberam gerar riquezas com nosso generoso empréstimo.
Nas há sempre uma saída: entreguem-nos a Europa inteira, como primeira prestação de sua dívida histórica.

Sobre o(a) autor(a):
Fala do cacique Guaicaipuro Cautémoc numa reunião com chefes de estado da Comunidade Européia. e vovô viu a vulva...

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Companheiros,Camaradas,concubinas......

INTERNACIONAL Nova Iorque, Nova Iorque

De pé ó vítimas da fome Comece a espalhar a notícia, estou partindo hoje
De pé famélicos da terra Eu quero ser parte dela
Da idéia a chama já consome Nova Iorque, Nova Iorque
A crosta bruta que a soterra Nova Iorque, Nova Iorque
Cortai o mal bem pelo fundo Estes sapatos de vagabundo, estão desejando passear
De pé, de pé, não mais senhores Bem correto ao melhor coração de, Nova Iorque, Nova Iorque
Se nada somos em tal mundo Nova Iorque, Nova Iorque
Sejamos tudo ó produtores.Eu quero acordar na cidade que nunca dorme

Refrão:
Bem unidos façamos Nova Iorque... Nova Iorque
Nesta luta final Eu quero acordar na cidade que nunca dorme
Uma terra sem amos E descobrir que sou o número um, no topo da lista
A Internacional
Senhores patrões chefes supremos E descobrir que sou o número um, no topo da lista
Nada esperamos de nenhum Rei da montanha, um número um
Sejamos nós que conquistemos Rei da montanha, um número um
A terra mãe livre comum Nova Iorque... Nova Iorque
Para não ter protestos vãos Estes blues de pequenas cidades do interior se derretendo
Para sair deste antro estreito Eu farei um novo recomeço nela - Na velha Nova Iorque
Façamos com nossas mãos Só depende de você, Nova Iorque - Nova Iorque
Tudo o que a nós nos diz respeito.Nova Iorque - Nova Iorque

Refrão
O crime do rico a lei o cobre Eu farei um novo recomeço nela - Na velha Nova Iorque
O Estado esmaga o oprimido Se eu conseguir lá, eu consigo em qualquer parte
Não há direito para o pobre Só depende de você, Nova Iorque - Nova Iorque
Ao rico tudo é permitido.Só depende de você, Nova Iorque - Nova Iorque
À opressão não mais sujeitos Rei da montanha, um número um
Somos iguais todos os seres E descobrir que sou o número um, no topo da lista
Não mais deveres sem direitos Rei da montanha, um número um
Não mais direitos sem deveres Rei da montanha, um número um

Refrão
Abomináveis na grandeza Comece a espalhar a notícia, estou partindo hoje
Os reis da mina e da fornalha Eu quero ser parte dela
Edificaram a riqueza Nova Iorque, Nova Iorque
Sobre o suor de quem trabalha. Estes sapatos de vagabundo, estão desejando passear
Todo o produto de quem sua Só depende de você, Nova Iorque - Nova Iorque
A corja rica o recolheu Eu quero acordar na cidade que nunca dorme
Querendo que ele o restitua Nova Iorque... Nova Iorque
O povo quer só o que é seu. E descobrir que sou o número um, no topo da lista

Refrão
Nós fomos de fumo embriagados Comece a espalhar a notícia, estou partindo hoje
Paz entre nós guerra aos senhores Eu quero ser parte dela
Façamos greve de soldados Nova Iorque, Nova Iorque
Somos irmãos trabalhadores. Nova Iorque, Nova Iorque
Se a raça vil cheia de galas Estes sapatos de vagabundo, estão desejando passear
Nos quer à força canibais Nova Iorque, Nova Iorque
Logo verá que nossas balas Eu quero acordar na cidade que nunca dorme
São para os nossos generais Nova Iorque... Nova Iorque

Refrão
Pois somos do povo os ativos E descobrir que sou o número um, no topo da lista
Trabalhador forte e fecundo Eu quero ser parte dela
Pertence a terra aos produtivos Eu quero acordar na cidade que nunca dorme
Ó parasita deixa o mundo.Nova Iorque... Nova Iorque
Ó parasita que te nutres Nova Iorque... Nova Iorque
Do nosso sangue a gotejar Eu farei um novo recomeço nela - Na velha Nova Iorque
Se nos faltarem os abutres Se eu conseguir lá, eu consigo em qualquer parte
Não deixa o sol de fulgurar Se eu conseguir lá, eu consigo em qualquer parte